
A preparação para a vida sexual masculina tem início na adolescência, quando o corpo do menino começa a se transformar até adquirir, fisicamente, a maturidade sexual.
Conforme o tempo passa, a sexualidade do homem muda e isso não significa que haja algum tipo de problema.
O auge do desejo sexual costuma ocorrer por volta dos 20 anos, e a libido tende a permanecer elevada até os 40.
A partir dessa idade, é comum observarmos uma diminuição do apetite sexual. Porém, com algumas adaptações, é possível continuar desfrutando dos prazeres dos relacionamentos e do sexo.
É comum escutarmos a frase “o homem maduro transa menos, mas transa melhor”.
Continue lendo este post para saber mais sobre a sexualidade em cada uma das fases da vida do homem. Acompanhe!
Adolescência
A transição entre a infância e a vida adulta é uma fase de muitas transformações. É quando surgem os pelos na região genital e em outras partes do corpo, o pênis e os testículos ficam maiores, a voz engrossa e a produção de espermatozoides inicia.
As mudanças físicas observadas na adolescência acontecem como resultado do aumento da produção de testosterona. Os órgãos sexuais, já estão maduros, portanto passam a responder ao estímulo sexual. Geralmente, é nessa fase da vida que ocorrem as primeiras experiências sexuais.
Trata-se de uma fase de aprendizagem. O jovem tem muito vigor físico, mas nem sempre consegue ter relações plenamente satisfatórias. A ansiedade ligada à inexperiência pode levar à perda de ereção ou à ejaculação precoce, mesmo na ausência de transtornos físicos que acarretem esses problemas.
Aos 20 anos
O pico da libido ocorre nessa fase. Os hormônios estão em alta e os homens parecem querer transar o tempo todo. É o auge da forma física e ainda há muito o que explorar na cama.
Tanta energia pode fazer com que o homem se preocupe mais com a quantidade do que com a qualidade do sexo. De acordo com pesquisadores do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana (EUA), o jovem adulto costuma praticar atos sexuais 112 vezes por ano, o que equivale a pouco mais de 2 relações por semana.
Conforme o homem ganha mais confiança e controle, ele consegue retardar o orgasmo por mais tempo e fazer com que o sexo tenha maior duração.
Aos 30 anos
A partir dessa idade, os níveis de testosterona caem cerca de 1% a cada ano. Apesar da diminuição hormonal, os homens de 30 anos são mais seguros sexualmente. Eles sabem do que gostam e empenham-se em dar prazer para a companheira.
Algumas mudanças da vida, tais como casamento, chegada dos filhos e necessidade de crescimento profissional, são comuns nessa fase e podem causar estresse. Ainda assim, homens nessa faixa etária têm cerca de 3 orgasmos por semana.
Aos 40 anos
Diversas doenças são mais prevalentes em homens a partir dessa idade. Por isso, é mais importante do que nunca realizar consultas periódicas e exames médicos de rotina.
A diabetes, por exemplo, afeta a vida sexual do homem e costuma se manifestar nessa fase. Os homens dessa faixa etária que relatam falhas na ereção devem investigar a existência de problemas cardiovasculares e procurar tratamento, se necessário.
Já mais experiente, o homem de 40 anos torna-se mais interessado por novidades. Ele busca realizar suas fantasias sexuais e inovar na cama, seja com novas posições ou brinquedos eróticos.
Aos 50 anos
É nessa fase que a ansiedade acerca da sexualidade começa a preocupar o homem, uma vez que, com o envelhecimento, os representantes do sexo masculino experimentam diversas modificações no corpo e na mente.
Já não há o vigor físico da juventude, e a queda no desejo é natural e perceptível. Mas isso não quer dizer que o interesse e a capacidade sexual se percam por completo.
As alterações biológicas fazem com que o homem precise de mais estímulo para conseguir uma ereção. Muitos homens registram sua primeira experiência com a disfunção erétil nessa etapa da vida.
Normalmente, é a partir dessa idade que tem o início o uso da pílula azul ou a busca por tratamentos mais modernos para a disfunção erétil. Algumas medidas que podem ajudar a melhorar a função sexual incluem praticar exercícios físicos regularmente, adotar uma dieta balanceada e não fumar.
A partir dos 60 anos
Assim como em outras fases da vida, o sexo também é muito importante na terceira idade. O companheirismo passa a ser mais valorizado e se torna uma peça essencial para uma relação de sucesso.
Não podemos negar que as diversas modificações fisiológicas do envelhecimento provocam mudanças também na cama. Por isso, é importante estar preparado para lidar com as seguintes alterações:
- menor produção de sêmen e, consequentemente, orgasmos menos intensos;
- ereção mais lenta e dependente de maior estimulação;
- aumento do tempo entre duas ejaculações (período refratário).
Na terceira idade, também é comum que o homem lide com questões pessoais que afetam a saúde sexual. Entre elas, podemos citar a saída dos filhos de casa, a morte de parentes e amigos próximos e a queda nos rendimentos financeiros por causa da aposentadoria.
A queda na frequência sexual observada em idosos pode ser fruto, ainda, de uma série de mitos que cercam o sexo na terceira idade. Veja alguns:
- masturbação só serve para adolescentes e jovens;
- idosos tendem a práticas sexuais impróprias;
- não é possível voltar a ter relações sexuais após um período de inatividade;
- o desejo cessa por completo após décadas de vida;
- ter orgasmos acelera o envelhecimento.
Apesar de todos os percalços, um grupo de cientistas norte-americanos revelou que 51% dos homens na casa dos 80 anos são capazes de sustentar uma ereção forte o suficiente para manter uma relação sexual.
O corpo e a mente do homem passam por muitas transformações ao longo dos anos, portanto é primordial saber que a vida sexual masculina é importante em qualquer idade.
Apesar de que alguns problemas de desempenho podem ocorrer, seja por motivos psicológicos ou orgânicos.
Finalmente, no caso de problemas, deve-se buscar ajuda para continuar desfrutando dos momentos de prazer por muito mais tempo.
Fonte:www.androtech.com.br
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