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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A INFERTILIDADE MASCULINA E DO CASAL


Infertilidade é o termo que usamos para definir as dificuldades para gerar um filho e por muito tempo era comum associá-la com possíveis causas apenas relacionadas à mulher.
Porém, dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva apontam que, das mais ou menos 80 milhões de pessoas no mundo que encaram esse problema, a infertilidade masculina é o motivo de 30% dos casos. E outros 20% são uma combinação de fatores de ambos.

No homem

Quando o caso é de infertilidade masculina, o problema geralmente está ligado à produção do sêmen e dos espermatozoides, que pode estar abaixo do necessário para que a reprodução aconteça.

Por meio do exame chamado de espermograma, coletado em duas amostras com um período de 15 a 30 dias entre elas, o médico consegue avaliar o volume do sêmen, número e concentração de espermatozoides no líquido – sendo 20 milhões por mililitro de esperma o considerado normal – e também sua movimentação e morfologia. Espera-se que 50% dos espermatozoides sejam móveis.

Tanto a produção como a qualidade do sêmen pode ser afetada por infecções, câncer, alterações hormonais, torção ou trauma testicular, cirurgias, doenças crônicas descontroladas e o próprio estilo de vida do paciente, entre outros.

No casal

Fatores como a idade de ambos do casal, métodos contraceptivos utilizados anteriormente, frequência e período das relações (se acontece, por exemplo, no período da ovulação), do ciclo menstrual e da infertilidade precisam ser avaliados separadamente.

E é importante saber que pode haver um balanço entre os dois. Um homem pode ter uma produção menor de espermatozoides, que em alguma situação seria considerado um quadro de infertilidade masculina, mas sua parceira é mais jovem e muito fértil, aí acaba ocorrendo a compensação.

Resoluções

Quando se prova a infertilidade masculina, o primeiro passo é o médico identificar o que a causou. Se relacionada a doenças, o tratamento da condição em si deve ser suficiente. Para as falências testiculares, medicações indutoras da espermatogênese são uma opção eficaz. Uma mudança no estilo de vida para os sedentários, obesos e que praticam o tabagismo é indispensável.

Ainda, quando apenas o tratamento não facilita a concepção natural, o casal pode considerar a inseminação artificial, a fertilização in vitro ou ICSI, injeção intracitoplasmática de espermatozoides direto no óvulo, usada em casos mais complexos de defeitos na motilidade e/ou concentração de espermatozoides.

Fonte:blog.drconsulta.com
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